Apresentamos o associado suplente do conselheiro deliberativo, Lucio Nelson Martins Filho. Depois de ter passado pela Madeireira Brasilpinho S/A, onde iniciou aos 14 anos de idade, pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, aprovado em concurso público, Lúcio Nelson Martins Filho ingressou na Caixa em 1978. Inicialmente, atuou na GERHA – Gerência de Habitação, passando posteriormente pela Agência Anita Garibaldi e pela Gerência de Administração e Recursos Humanos – GERAR, todas em Florianópolis. Durante esse período, formou-se em Administração e Gerência na ESAG, em 18 de julho de 1981. Ainda em 1978, filiou-se ao Sindicato dos Bancários e associou-se à APCEF/SC, permanecendo seu associado até os dias atuais.
Na Caixa, exerceu diversas atividades, sendo a primeira delas a de secretário substituto na GERAR, mesmo possuindo apenas sete meses na instituição e estando em estágio probatório. Posteriormente, assumiu a Gerência de Núcleo de Patrimônio e, em seguida, a Gerência de Filial de Administração e Recursos Humanos. Sob sua subordinação, estavam áreas como Segurança Bancária, Patrimônio e Material, Serviços Gerais, Compras e Contratações, Arquivo e Recursos Humanos. Em diversas ocasiões, a pedido do Diretor de Administração da Caixa, trabalhou por períodos determinados em Salvador-BA, Recife-PE, Manaus-AM e Brasília-DF. Foi um período de intenso trabalho, no qual contou com uma equipe valorosa de colaboradores, muitos dos quais se tornaram amigos e mantêm contato até hoje.
Entre as conquistas mais marcantes de sua trajetória, destaca-se o movimento pela aceitação dos funcionários da Caixa como bancários, uma vez que antes eram considerados economiários. Essa foi uma das maiores vitórias da categoria, garantindo diversos direitos antes negados, incluindo a jornada de seis horas diárias, característica dos bancários. Após diversas mudanças estruturais promovidas pela Caixa, encerrou sua carreira na área de administração e ingressou na área jurídica, a convite do amigo Getúlio Borges. Na época, cursava Direito na UNISUL, onde posteriormente se formou.
Nunca deixou de participar dos movimentos associativos e teve a honra de atuar como tesoureiro da APCEF/SC na gestão do saudoso amigo Newton Cesar Viegas, além de integrar o Conselho Deliberativo em outra ocasião. Sempre participava das reuniões às quintas-feiras na antiga sede administrativa da APCEF/SC, na rua Trajano, no centro de Florianópolis, seguidas por jantares no restaurante Ataliba. Foi um conselho atuante e significativo. Aposentado em 8 de dezembro de 2006, após 36 anos de serviços, associou-se à ACACEF/SC. Pouco depois, foi eleito para seu Conselho Deliberativo, onde teve a oportunidade de compartilhar experiências com colegas dedicados à instituição. Posteriormente, assumiu o cargo de Diretor de Esportes da ACACEF, função que exerceu por 13 anos, até encontrar um sucessor. Assumiu então a Presidência do Conselho Deliberativo, mas, com o falecimento da Presidente Teresinha Medeiros, ocorreu uma sucessão inesperada, assumindo o Cargo de Presidente, nosso Amado Irmão Mauro Pozzobon e Lúcio a Vice-Presidência. Mais adiante, retornou ao Conselho Deliberativo como membro suplente e assumiu a Secretaria Geral da FENACEF – Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa, sediada em Brasília-DF.
Após passar pela Diretoria Jurídica e de Benefícios por uma gestão, agora desligado da Diretoria da Fenacef, a pedido, exerceu até recentemente a função de Diretor de Eventos, tendo sido o responsável direto pela organização dos Jogos FENACEF, do Simpósio e do FENACANTO – encontro de Corais do Brasil.
Assumiu grandes responsabilidades, acumuladas ao longo de muitos anos de dedicação. Sua trajetória profissional e associativa foi marcada por lutas, amizades e conquistas. Hoje, atua pouco na advocacia, mas encontra grande motivação no trabalho filantrópico. Proporcionar alegria e ser a esperança de alguém é algo que considera fantástico. Continua em frente, sempre confiando na proteção divina. Para ele, estar associado é um exercício de direito e um compromisso com a categoria. Encoraja todos a fazerem parte, apoiarem, criticarem e apresentarem sugestões, pois só assim será possível melhorar a vida de todos ao redor.